Oi gente? Tudo bem? O Dia Internacional da Mulher está chegando e eu gostaria de fazer algumas reflexões sobre os diversos papéis que desempenhamos em casa e na sociedade. Somos condicionadas desde que nascemos a ser mulheres perfeitas, e isso significa ser bonita, bem sucedida, ter uma casa arrumada, filhos bem educados e fazer o marido feliz (no sentido amplo da palavra).
Precisamos mesmo ser mulheres perfeitas? Será que esse estereótipo não está nos fazendo mal? Pois eu vou te responder, sim está!
Não devemos fazer várias coisas ao mesmo tempo
Gente, essa história de que somos multitarefas é um mito que precisamos nos desvencilhar. Primeiro porque isso nos sobrecarrega, e segundo, não é verdadeiro, nós não somos melhores que os homens em fazer várias coisas ao mesmo tempo!
Estudos recentes comprovaram que nenhuma pessoa (homem ou mulher) consegue realizar várias tarefas ao mesmo tempo com qualidade, nós não somos multitarefas, a gente simplesmente tem muito mais coisas para fazer que os homens, simples assim. E como acreditamos que somos capazes, a gente aceita e ainda se vangloria. Percebe que isso é uma armadilha?
Embora alguns maridos estejam mudando, assumindo determinadas tarefas domésticas e cuidando dos filhos, a discrepância ainda é muito grande, sem falar nas diferenças salariais e oportunidades no mercado de trabalho.
O homem e a mulher saem para trabalhar, mas se o filho fica doente ou tem um problema na escola, a responsabilidade recai sobre nós, e é isso que precisarmos mudar. Temos que aprender a dividir mais, e parar de nos cobrar, de chamar toda a responsabilidade para nós. Não porque somos feministas, mas porque somos humanas e estamos adoecendo.
O preço da pressão
Tantos afazeres, pressão social, estética e auto cobrança, está destruindo a nossa a saúde mental. Segundo Daniel Freeman, psicólogo da Universidade de Oxford no Reino Unido, as mulheres têm 40% mais possibilidades do que os homens de sofrerem algum transtorno mental. Freeman fez um estudo a partir de 12 pesquisas, e chegou à conclusão que nós temos 75% mais chances de ter sofrido depressão em um período recente, e 60% mais de ansiedade do que os homens.
Se a gente for abordar a questão estética, que somos bombardeadas desde pequenas a alcançar o corpo “perfeito”, podemos somar mais algumas doenças para a lista, como os transtornos alimentares (compulsão, a anorexia e bulimia)!
A beleza está na singularidade
Somos tão cobradas para nos enquadrar em padrões de beleza, que nos esquecemos que o bonito está na singularidade, em tudo que nos torna única, nem os gêmeos são totalmente idênticos. Nós podemos ser lindas do jeito que somos, sem precisar nos enquadrar em e um modelo que nos foi imposto.
Valorizar quem a gente é, o cabelo que temos, o nosso corpo e suas transformações, é nos respeitar, reverenciar a nossa história, nossos antepassados, e nós mesmas.
A beleza está na aceitação e na felicidade e não nos padrões da mídia. Se te faz feliz é bonito.
Eu queria deixar aqui uma reflexão para o Dia Internacional da Mulher, não busque a perfeição, busque a sua felicidade e o seu bem-estar. Divida mais, se não deu pra fazer algo, tudo bem, se as coisas não saíram como você queria, não sofra por isso, relaxe. A vida é pra ser vivida, com leveza e alegria, não é pra ser perfeita, mas deve ser plena.
Beijo da Lú.